| 11/09/2006 18h06min
Depois de o Corinthians sofrer com diversas crises após clássicos recentes contra o São Paulo, agora é a vez do Tricolor do Morumbi sofrer com a situação inversa. Um dia depois de empatar com o rival sem gols e com dois jogadores a mais, a equipe comandada por Muricy Ramalho viveu um dia atípico, com direito até a uma reunião com a direção do clube.
Os sinais da 'crise programada' prevista pelo superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha na última semana começaram a aparecer com as portas fechadas do CCT da Barra Funda, local da reapresentação desta segunda-feira. O treino estava marcado para às 16h, mas a imprensa foi barrada e só pôde entrar no centro de treinamento mais de uma hora depois.
Enquanto isso, do lado de dentro, diretoria, comissão técnica e jogadores se reuniam para discutir a performance durante o clássico com o Corinthians. Com dois jogadores a mais em campo depois das expulsões de César, aos quatro minutos do primeiro tempo, e de Eduardo Ratinho, aos 25, o Tricolor não teve capacidade de furar o bloqueio alvinegro e acabou amargando um empate, resultado que teve um gosto de derrota para equipe pelas circunstâncias do confronto.
A tensão começa a ganhar força no São Paulo bem em uma semana em que a equipe tem outros dois importantes compromissos, tanto pelo Campeonato Brasileiro quanto pela Recopa Sul-americana. Na quinta, o Tricolor faz o jogo de volta pela competição continental diante do Boca Juniors, depois de ter perdido o duelo de ida, em Buenos Aires, por 2 a 1. No domingo, será a vez de reeditar a final da Copa Libertadores contra o Inter, também no Morumbi, pelo Brasileirão.
Após a reunião, os jogadores foram liberados para os trabalhos normais, mas apenas os que não atuaram diante do Timão foram para o gramado, para a disputa de um coletivo com atletas das categorias de bases. Os titulares realizaram apenas um trabalho físico de recuperação.
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