| 11/08/2006 16h22min
O velocista norte-americano Justin Gatlin pode ser poupado de uma punição que o retire definitivamente do cernário esportivo internacional. Segundo a Agência Norte-americana Antidoping (Usada), o atleta de 24 anos pode ser poupado da punição máxima por uso de doping caso dê informações contra o técnico Trevor Graham.
Como já tinha uma infração anterior, Gatlin deveria ser banido caso a contraprova de seu exame antidoping também dê positivo. Mas a entidade está disposta a reduzir a punição para oito anos se ele colaborar na punição.
– Como não temos nenhum poder de investigação criminal, as informações chegam a nós de pessoas interessadas em reduzir suas próprias sentenças – explica o conselheiro Travis Tygart. – É um recurso que podemos usar para persuadir os envolvidos em práticas de doping – concluiu.
Campeão olímpico e mundial nos 100m e co-recordista mundial da distância, Gatlin teve resultado positivo em um exame antidoping realizado em abril deste ano, quando disputava uma competição de revezamento em Kansas. O teste acusou a presença de testosterona ou outro tipo de esteróide anabolizante. Gatlin negou que tivesse consumido substâncias proibidas.
Se resolver colaborar na investigação, Gatlin não será o primeiro a ajudar a desbaratar um esquema de fornecimento de doping para atletas. Em 2003, a também norte-americana Kelli White livrou seu lado entregando as atividades do laboratório Bay Area Laboratory Co-Operative (Balco) acusado de fornecer substâncias proibidas para atletas de ponta. Pela ajuda, ela teve sua pena reduzida para apenas dois anos de suspensão.
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