| 19/07/2002 08h46min
A Agência Globo anunciou nessa quinta, dia 18, que o governo espera fechar um acordo de transição com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e todos os candidatos à Presidência até setembro. A idéia é elaborar carta de intenções, assinada pelos presidenciáveis, com pelo menos dois compromissos considerados fundamentais para acalmar o mercado: a manutenção das metas de inflação e de superávit primário (receitas menos despesas, descontados os juros da dívida) para o ano que vem.
Como o Brasil só dispõe de menos de US$ 1 bilhão valor que corresponde ao que ainda não foi usado no acordo que deixa de vigorar em dezembro há duas possibilidades em estudo para o acordo com o FMI. A primeira, a solicitação de outro empréstimo, cujo valor seria decidido em conjunto pela equipe econômica e os candidatos.
A segunda, nova flexibilização do piso das reservas cambiais, como ocorreu em junho, para que o governo tenha mais liberdade de gastar os recursos no pagamento de dívidas, por exemplo. Atualmente, o piso é de US$ 15 bilhões. O impacto esperado pela aprovação do acordo é psicológico. O acordo funcionaria como uma espécie de cheque especial, que não seria usado necessariamente. Outra vantagem do acordo seria a redução dos riscos de instabilidade econômica durante as votações.
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