| 24/07/2006 09h44min
O Índice Nacional de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as correções oficiais, deve encerrar o ano em 3,76%, de acordo com estimativas de analistas de mercado e de instituições financeiras consultados pelo Banco Central na última sexta.
A projeção é quase igual à da pesquisa anterior, que antevia inflação de 3,77%. A redução é mais significativa quando comparada à estimativa de 4,04% há quatro semanas, e fortalece mais ainda a confiança do mercado de que a inflação do ano será bem menor que o centro da meta de 4,50% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os números estão no boletim Focus divulgado hoje pelo BC, e mostram que a previsão de inflação para este mês caiu de 0,24%, na semana passada, para 0,20%, enquanto a projeção de IPCA para agosto manteve-se em 0,34%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses também caiu um pouco: de 4,39% para 4,38%.
Houve ligeira alteração na estimativa do Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), que evoluiu de 2,31% para 2,33% na comparação semanal do comportamento de preços da capital paulista.
De acordo com a pesquisa, houve ligeira elevação, também, no cálculo de reajuste acumulado dos preços administrados por contrato, ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, educação, saúde, água, saneamento e outros). A projeção anterior, de 4,40%, evoluiu para 4,50% -- mesma previsão para o ano que vem.
Com relação aos preços no mercado atacadista, em especial na indústria, houve disparidade nos dois indicadores pesquisados. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 3,63%, na semana passada, para 3,61%, enquanto o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu de 3,74% para 3,76%.
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