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Uma participação maior do presidente Fernando Henrique Cardoso como cabo eleitoral é a fórmula definida pelos simpatizantes do candidato presidencial José Serra (PSDB) para fazer deslanchar sua campanha. Alarmada pela consolidação de Ciro Gomes (PPS) no segundo lugar nas pesquisas, à frente de Serra, a cúpula aliada fez uma reunião de emergência nesta quarta-feira, 17 de julho, em Brasília.
Estiveram presentes aliados de peso, como o vice-presidente Marco Maciel e o deputado federal Inocêncio Oliveira, representantes dos 12 diretórios estaduais do PFL que, de acordo com a direção da sigla, apóiam o tucano. Ou o presidente nacional do PPB, Francisco Dornelles, que mais uma vez jurou lealdade a Serra.
As estrelas da reunião, porém, foram os integrantes da cúpula do PMDB, como o presidente do partido, deputado federal Michel Temer (SP), e o líder na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA). Eles têm sido os mais contundentes na cobrança de uma presença maior de FH na campanha. O presidente, segundo Geddel, tem de apoiar Serra "despudoradamente".
O próprio candidato saiu da reunião afirmando que FH está disposto a aparecer nos programas eleitorais gratuitos, mas não quis atribuir ou cobrar do presidente grande responsabilidade pelo resultado da eleição.
– O grande cabo eleitoral de um candidato é ele próprio e sua dobrada, no caso, eu e a Rita – disse, referindo-se à companheira de chapa, deputada Rita Camata (PMDB-ES).
Adotando um tom conciliador e na tentativa de agradar seus aliados que andaram reclamando dos rumos da campanha tucana, Serra destacou que a aliança política que o apóia é maior do que as dos demais candidatos. Segundo o senador essa aliança política não foi formada apenas para ganhar a eleição, mas para que os aliados governem todos juntos.
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