Partidos políticos e candidatos começaram a caça aos recursos para custear a campanha depois de estruturarem seus comitês financeiros. A maioria das legendas também já fez o dever de casa e registrou o comitê na Justiça Eleitoral. O prazo para registro encerra-se nesta quarta-feira, dia 17.

As siglas que já se cadastraram optaram por uma única conta que abriga todos os seus candidatos, em vez de uma conta para cada um. Concentrar receita e despesa em uma conta única possibilita um controle mais eficiente, mas não exime o próprio candidato de prestar as suas informações à Justiça, explica a coordenadora de Controle Interno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Denise Sobierajski.

A busca por recursos para financiar a campanha pode se dar de várias maneiras, mas o que impera são as doações de empresas, grupos econômicos, empreiteiras e, em partidos menores, a venda de rifas, bingos e adereços de campanha. A pessoa física pode doar até 10% de tudo o que arrecadou no ano passado. A jurídica, 2% do faturamento anual de 2001.

Ao registrar a candidatura os partidos e coligações estipularam o valor máximo que cada postulante vai gastar. Os candidatos podem até pedir a alteração do limite, mas não podem gastar mais do que a previsão declarada, sob o risco de ter a candidatura impugnada.

Nesta segunda-feira, 15, a coligação Santa Catarina Melhor (PPB, PFL, PSL, PRTB, PST e PT do B) reuniu candidatos e líderes para falar das normas de arrecadação e já distribuiu os bônus (recibos) para que cada candidato se responsabilize pela sua arrecadação.

Os peemedebistas também se reuniram e deram a mesma instrução aos seus candidatos. O PSTU, por exemplo, não aceita doações de empresas ou grupos. Fará sua campanha baseada em rifas e verbas próprias.

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ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSE