| 15/07/2006 18h44min
O Náutico continua sendo o líder da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando nos Aflitos, o Timbu recebeu o Sport, que era o segundo colocado. Começou perdendo, virou a partida para 2 a 1 no final e chegou a 23 pontos ganhos, contra 19 do arqui-rival. Na próxima rodada, o Alvirrubro visita o Marília, enquanto o Rubro-negro recebe o São Raimundo.
Enquanto o jogo não começava, jogadores e técnicos de Náutico e Sport trocaram demorados cumprimentos no gramado. O clima amistoso durou até a bola rolar. A partir de então, foram muitas faltas para ambos os lados. Dorival Júnior se esgoelou contra a arbitragem à beira do gramado, e a torcida do Timbu respondia das arquibancadas.
O nervosismo do clássico se refletiu no futebol. Com o jogo truncado, as principais oportunidades criadas pelo Náutico eram através de cobranças de falta, a maioria tendo a linha de fundo como destino. O Sport, que investia bem menos que o rival, cresceu no final do primeiro tempo, jogando em velocidade.
Foi aí que a estrela do atacante Adriano Magrão brilhou a favor do Rubro-negro. O estreante prometeu ser artilheiro, antes da partida, e começou a cumprir após 40 minutos em campo pelo Sport. Após cruzamento da esquerda, ele ganhou de Breno no alto, cabeceou no canto de Eduardo e partiu para o abraço.
O segundo tempo começou no mesmo ritmo do início do primeiro. O Náutico pressionava bastante, mas não conseguia criar nenhuma chance real para marcar. Em desvantagem, o técnico Paulo Campos resolveu mexer na equipe e o jogo ficou aberto, e cada vez mais nervoso.
Um minuto após jogadores de Náutico e Sport trocaram empurrões no campo de defesa do Timbu, aos 29, Bruno fez falta dura e não escapou do cartão vermelho do árbitro Ricardo Tavares de Lima. Ele ficou sentindo no gramado e, de maca, deixou o campo direto para o chuveiro.
Aos 34 minutos, enfim, a bola parada do Timbu surtiu efeito. Jamur cobrou falta com categoria, acertou o travessão e Danilo completou para as redes. Perseguindo o gol desde o primeiro tempo, a torcida do Náutico já comemorava o empate com o arqui-rival como uma vitória, mas chegou à euforia quando Kléber, aos 44 minutos, fez contra: 2 a 1.
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