| 12/07/2002 19h08min
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, designou na tarde desta sexta-feira, 12 de julho, os cinco procuradores que atuarão no combate ao crime organizado no Espírito Santo. São eles o sub-procurador-geral da República, José Roberto Figueiredo Santoro, os procuradores regionais da República, Raquel Elias Ferreira Dodge e Ronaldo Meira de Vasconcelos Albo, e os procuradores da República, Henrique Geaquinto Herkenhoff e Marcelo Antonio Ceará Serra Azul.
Nesta sexta, o ministro da Justiça, Paulo Tarso Ribeiro, anunciou uma série de medidas do governo federal para reprimir a ação do crime organizado no Espírito Santo. O governo federal enviará ao Estado uma equipe da Polícia Federal composta por 50 agentes, cinco delegados e dois peritos para apurar as denúncias de atentados contra os direitos humanos.
A ação da PF e do Ministério Público Federal se dará principalmente na investigação de casos policiais, cujos inquéritos ou processos estejam parados. Toda a ação do governo federal no ES terá um custo de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 600 mil somente em diárias para policiais.
Além disso, a Policia Rodoviária Federal, o Banco Central, o Ministério Público Federal e o Ministério de Segurança Institucional da Presidência da República integrarão as forças de repressão e fiscalização no Espírito Santo. O ministro anunciou, ainda, que todas as testemunhas que denunciarem ameaças e casos de morte terão proteção federal.
Sobre a ação da PF, o ministro declarou aos jornalistas que "a ação é apenas o início de uma cruzada cívica contra o crime". Paulo de Tarso Ribeiro informou que o trabalho será realizado durante os próximos 90 dias, os quais poderão ser prorrogados caso seja necessário. O ministro disse ainda que o governo federal irá liberar todos os recursos necessários para garantir o sucesso da operação.
Será criada na cidade de São Mateus, no norte do Estado, mais uma unidade da PF, que atuará em conjunto com uma circunscrição da Justiça Federal já existente na localidade. A nova unidade irá fortalecer também as atividades da PF, que já possui uma delegacia localizada em Cachoeiro do Itapemirim.
Paulo Tarso Ribeiro pediu que o Movimento Nacional dos Direitos Humanos constitua um grupo de acompanhamento, no sentido de representar a sociedade civil nas ações que serão desenvolvidas pelo governo federal. Com informações da Agência Brasil
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