| 13/07/2006 12h27min
O piloto espanhol Fernando Alonso chega à disputa do Grande Prêmio da França, 11ª etapa do Mundial de Fórmula-1, com a intenção de voltar a abrir uma boa vantagem na liderança. Alonso, atual campeão do mundo, chegou aos Estados Unidos com 25 pontos de vantagem na liderança, mas ao terminar na quinta colocação no GP dos Estados Unidos e ver o alemão Michael Schumacher, seu principal adversário, ficar em primeiro, a distância caiu para 19.
Para os brasileiros Felipe Massa (Ferrari) e Rubens Barrichello (Honda), a corrida é uma chance de manter os bons resultados na prova dos EUA, em que eles terminaram na segunda e sexta colocações, respectivamente.
Agora, com a volta do circo da F-1 à Europa, Alonso está convencido de que recuperará o controle de uma competição em que já conseguiu seis vitórias (Barein, Austrália, Espanha, Mônaco, Grã-Bretanha e Canadá), três segundos lugares (Malásia, San Marino e Europa) e um quinto (Estados Unidos).
Em Indianápolis, Alonso e sua Renault estiveram em inferioridade de condições técnicas contra a Ferrari, cujos pneus da marca japonesa Bridgestone se mostraram muito mais eficientes que os da francesa Michelin. Além disso, o motor do R26 do espanhol não conseguiu ser páreo com os da escuderia italiana.
Alonso venceu a prova do ano passado no circuito de Magny-Cours, e está convencido que seu desempenho em Indianápolis não se repetirá no circuito francês.
– Agora a diferença é de 19 pontos, e não há por que pensar que isso vai desaparecer rapidamente. Terminei em primeiro ou segundo nas nove primeiras corridas. Nas oito restantes, acho que estou em condições de continuar vencendo e aumentar minha vantagem – disse recentemente o piloto.
Por sua vez, Michael Schumacher acredita que pode alcançar Alonso.
– Cada corrida será uma oportunidade para nós. Uma distância de 19 pontos pode ser alcançada, e estou convencido disso. Queremos vencer e vamos lutar até o fim – disse o piloto alemão.
– O resultado de Indianápolis foi excelente, mas não devemos exagerar as coisas. A diferença que aconteceu lá não foi um reflexo fiel da situação real – completou Michael Schumacher.
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