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O dólar comercial abriu nesta quinta-feira, 4 de julho, em ligeira queda de 0,06%, a R$ 2,853 na compra e R$ 2,863 na venda, segundo informações da Globo News. Ontem, a divisa norte-americana fechou o dia cotada a R$ 2,861. A Bolsa de Valores de São Paulo – que em junho viu fugir R$ 1,014 bilhão de capitais externos – teve prejuízo de 1,93%. Com o resultado, o terceiro negativo do ano (maio e janeiro), o saldo acumulado no ano é negativo em R$ 393,799 milhões. Em dezembro de 1998, pouco antes da desvalorização do real, a saída de capital estrangeiro da Bovespa somou R$ 1,234 bilhão. O risco-país brasileiro, calculado pelo JP Morgan, subiu ontem mais 2,7%, para 1.727 pontos, ainda o terceiro maior do mundo.
Nesta quarta-feira, o Banco Central (BC) conseguiu acalmar o mercado e deter a escalada do dólar ao anunciar a venda de pelo menos US$ 1,5 bilhão de suas reservas, em doses diárias de US$ 100 milhões nesta semana e de US$ 50 milhões até o final do mês. Até amanhã, o BC vai vender US$ 100 milhões diários. A partir de segunda-feira, serão US$ 50 milhões por dia.
O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, afirmou que a intenção é gerar liquidez e não de interferir na taxa de câmbio. Mercados muito voláteis, como o atual, perdem liquidez. Os investidores não sabem o preço justo, porque as cotações sobem e descem o tempo todo, e ficam receosos.
Em 5 de julho do ano passado, o BC também anunciou que atuaria no câmbio com US$ 50 milhões diários até o final do ano, totalizando US$ 6 bilhões.
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