Alguns jornalistas viram muito mais do que uma festa pelo Penta no pagode dos jogadores. Segundo eles, o samba também foi uma forma de resposta dos atletas ao tratamento que receberam de parte da crônica esportiva. A forma de exteriorizar o descontentamento no final da Copa foi do jeito mais simples possível: tocando pagode.

Denílson, Ronaldinho, Ricardinho, Kaká, Roque Júnior, Edmílson, Edílson e Júnior quebraram o protocolo e atravessaram a área da zona mista (local das entrevistas depois dos jogos) sem dar declarações. Entraram no local tocando os instrumentos de percussão. O show foi chamado de "bloco da ironia".

Ao serem procurados para declarações sobre a partida, simplesmente fingiam que não ouviam por causa do barulho da batucada. Os integrantes da comissão técnica procuraram contemporizar, alegando se tratar apenas de descontração.

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