Se Florentino Pérez foi eleito presidente do Real Madrid em 2000 prometendo contratar Figo, o candidato Ramón Calderón adotou postura semelhante na atual eleição, que será realizada no dia 2 de julho: a promessa é tirar Kaká do Milan. Segundo o jornal As desta quinta, o craque brasileiro já teria até topado a transferência. As informações são do site GloboEsporte.com.

De acordo com a reportagem, Pedja Mijatovic, integrante da chapa de Calderón, mantém contatos com representantes de Kaká há dez dias. O As diz ainda que ao ser perguntado sobre uma possível ida para o Real após as eleições, o craque teria respondido que sim.

A transação pode se tornar a mais cara da história do futebol, chegando até a 65 milhões de euros (R$ 192 milhões). Em 2001, o Real pagou US$ 64,4 milhões (R$ 148 milhões) ao Juventus por Zidane.

Kaká é apontado pelos candidatos à presidência do Real como único jogador capaz de fazer frente a Ronaldinho no Barcelona. Segundo a imprensa espanhola, um dos envolvidos na negociação para tirar Kaká do Milan é o empresário Juan Figger, que tem bom relacionamento com o Real.

Na Itália, especula-se que o Milan já está correndo atrás de um substituto para Kaká. O nome preferido é Gerrard, do Liverpool, que seria contratado com o dinheiro da venda de Shevchenko para o Chelsea. Ao As, o vice-presidente Adriano Galliani negou que o craque brasileiro deixará o rubro-negro.

– O Milan não é um supermercado. A saída de Shevchenko é a última. É incrível que um candidato se meta em negociação. Kaká não está à venda – diz.