| 24/05/2006 17h40min
Apesar de nenhum nadador atingir o índice para os Jogos Pan-Americanos de 2007 durante a disputa dos 50 metros livres do Troféu José Finkel, que está sendo disputado em São Paulo, a briga deve ser grande para definir quem serão os dois representantes brasileiros na prova mais rápida da natação.
Nesta quarta, estiveram alinhados para a disputa do título nacional um medalhista olímpico, Edvaldo Valério, dois finalistas mundiais, Nicholas Santos e Guilherme Roth, e um finalista mundial dos 100m, César Cielo.
Roth levou a melhor por apenas um centésimo: 22s91 contra 22s92 de Nicholas. No Mundial de Xangai, em abril, Roth terminou a prova na oitava colocação, atrás de Nicholas, o sétimo. A medalha de bronze ficou com Marco Antônio Sapucaia, com 23s06. Valério foi o quarto (23s19).
– Tinha ganho o ultimo Finkel e foi bom voltar a ganhar. Eu achava bem complicado vencer hoje e consegui por um centésimo de diferença, o que mostra o equilíbrio da prova de 50m. Temos um ótimo nível nesta prova aqui no Brasil. Tanto é que no último Mundial o país teve dois finalistas. Ou seja, de oito possíveis, ficamos com duas vagas. Foi perfeito. Realmente a briga pelas vagas será bastante acirrada – completou o atleta de 24 anos.
No feminino, a história não deve ser muito diferente. As recordistas sul-americanas Rebeca Gusmão e Flávia Delaroli subiram ao pódio nesta quarta acompanhadas de Renata Burgos. Rebeca venceu com 25s83, seguida por Renata (25s95) e Flávia (26s07).
– Fiquei feliz com o resultado, apesar de o Finkel não ser a prioridade. A natação brasileira feminina está voltando a ficar em um nível bom, já são três meninas buscando a vaga no Pan. A Renata sempre foi um a nadadora de nível, esteve com a gente nas Olimpíadas de 2004 e é uma rival à altura. Tem outras meninas com chances, mas as vagas devem ficar com duas de nós três – confirma Rebeca.
A nadadora conta que teve de driblar um obstáculo a mais para sair da piscina do Pinheiros com o ouro.
– Eu sinto muito em ambiente fechado porque eu tenho asma. Lá fora as piscinas cobertas são diferentes porque têm melhor circulação de ar. Aqui é muito abafado, o cloro sobre muito, então eu sinto bastante. Normalmente eu dou duas respirações na prova e aqui eu tive de dar três – conta a nadadora.
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