São Caetano e Atlético-PR já decidiram um Campeonato Brasileiro, em 2001, mas o jogo entre as equipes marcado para esta quarta, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Anacleto Campanella, pouco tem do glamour daquela final. Com seis pontos na tabela, ambos os times buscam a reabilitação para se afastarem da zona de rebaixamento.

Até aqui, nenhuma das equipes empatou no Brasileirão: de seis rodadas, perderam quatro e ganharam duas. A tática de buscar sempre a vitória tem se mostrado pouco produtiva, já que o São Caetano é apenas o 15º colocado, uma posição abaixo do Atlético.

Aparentemente, a situação do Furacão é um pouco mais delicada. A cada derrota, o técnico Givanildo de Oliveira fica mais perto da demissão, que pode ocorrer em caso de um novo revés no jogo em São Caetano do Sul (SP). Durante a última semana, o treinador já colocou o cargo à disposição, mas a diretoria do clube paranaense decidiu apostar na manutenção de Givanildo.

No Azulão, o assunto troca de técnico não faz parte do dia-a-dia, mas levando em consideração a última temporada, quando cinco treinadores passaram pelo clube, Nelsinho Baptista terá de mostrar recuperação imediata para não ter de procurar outro local para trabalhar.

Diante deste quadro, Nelsinho realizou várias mudanças durante os treinos da semana e pode até mudar o esquema de 3-5-2 para 4-4-2 com as entrada do meia Leandro Lima no lugar do zagueiro Luisão. Preocupado com a ineficiência do ataque, Fabiano Gadelha e Fábio Luís podem ganhar uma chance nos lugares de Wellington Amorim e Marcelinho. Depois de cumprir suspensão, o volante Rafael Muçamba retorna à equipe.

Pelo lado do Atlético-PR, a preocupação é com a contusão do atacante Pedro Oldoni, artilheiro do Brasileiro com seis gols. Se não se recuperar do entorse no tornozelo, o meia Evando será adiantado e Herrera ganha uma chance entre os titulares. Givanildo também pode mudar o esquema com a entrada do meia Fabrício no lugar do zagueiro Alex.

GAZETA PRESS