| 19/05/2006 12h04min
A pouco menos de um mês para o início da Copa do Mundo, a Itália deve chegar à Alemanha com o ambiente tumultuado. Nesta sexta, foi a vez de o técnico da Azurra, Marcelo Lippi, prestar esclarecimentos aos promotores públicos sobre o escândalo que abateu o futebol italiano nos últimos dias. Desta vez, o treinador é acusado de sofrer pressão para convocar determinados jogadores.
Segundo o inquérito instaurado, Lippi manteria contato com o diretor-geral da Juventus, Luciano Moggi, para a convocação de atletas da Velha Senhora. Ainda não foram encontradas nenhuma prova de fraude contra o treinador, que continua sua rotina de trabalhos na preparação da seleção para o Mundial.
– Eu não tenho nada a temer sobre a investigação, e nunca pensei em pedir demissão – adiantou, em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport. O filho do dirigente juventino, Alessandro Moggi, é dono de uma agência de jogadores que também é investigada pelas autoridades italianas. Davide, primogênito de Lippi, trabalha na agência e também será intimado a depor.
Há duas semanas, autoridades descobriram que Moggi influenciava a escalação de árbitros para os jogos da Juventus no Campeonato Italiano e na Copa da Itália. O dirigente pediu demissão do cargo no último domingo e, na quinta-feira, nove juízes e auxiliares foram suspensos pela Associação nacional de Árbitros da Itália. As investigações prosseguem e caso seja comprovada a fraude, a Juventus deverá perder o título conquistado. Lazio, Milan e Fiorentina também fariam parte do esquema.
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