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O Banco Central (BC) anunciou novo leilão para troca de títulos da dívida a partir das 14h desta quinta-feira, 6 de junho. O objetivo é tentar controlar o mercado financeiro, que registrou mais uma manhã nervosa. A taxa de risco-país do Brasil subiu pelo quarto dia consecutivo, atingindo a marca dos 1,2 mil pontos. Ontem, o índice havia fechado em 1.127 pontos. O dólar disparou na abertura dos negócios e chegou a ser vendido a R$ 2,655, a maior cotação do ano.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra baixa de 3,39%. Segundo analistas, o dólar tornou-se alternativa para quem teve perdas em outros mercados. Em maio, os fundos de renda fixa e DI registraram saques de R$ 2,5 bilhões.
Nesta quinta, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico manifestou confiança no Brasil. A entidade, com sede em Londres, afirma que apesar da atual turbulência a economia do país não corre maiores riscos. A organização projeta para o Brasil crescimento econômico de 2,5% este ano. Em Paris, o banco francês Credit Lyonnais divulgou documento afirmando que o Brasil é a melhor opção de investimento entre os países emergentes.
Nesta quarta, o BC já havia atuado na tentativa de acalmar o mercado financeiro. Quando o dólar atingia o valor máximo, de R$ 2,625 para venda na manhã, o BC realizou a troca de títulos atrelados ao dólar a prazos mais curtos. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,46% em relação a terça-feira, cotado a R$ 2,607 para compra e a R$ 2,609 para venda.
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