Presente na lista das 41 pessoas que serão investigadas pela Promotoria de Nápoles por possível envolvimento no escândalo da arbitragem italiana, o árbitro Massimo De Santis não apitará mais a Copa do Mundo da Alemanha. A informação foi confirmada pela Federação Italiana de Futebol neste sábado.

Com o corte de Massimo, a Itália não terá nenhum árbitro representante no Mundial, já que a Fifa não aceita troca de nomes. Os assistentes Alessandro Griselli e Marco Ivaldi, também presentes na lista de suspeitos, ainda não foram cortados oficialmente, mas dificilmente viajam para a Alemanha.

Outro nome que pode estar envolvido com o esquema de influência na definição escala de árbitros e aposta ilegais é o do goleiro da Juventus, Gianluigi Buffon. O arqueiro prestou esclarecimentos volubtários à polícia neste sábado. Ele é investigado por uma nova denúncia de que o goleiro fazia apostas por meio de um laranja, já que possuía informações sobre quais times seriam favorecidos.

Em seu depoimento, Buffon confirmou que fazia apostas, mas apenas quando não era proibida a participação de jogadores. O goleiro ainda alegou que apenas jogava em campeonatos de outros países.

A princípio, o goleiro titular da Itália não sofreu nenhuma punição, mas se o seu envolvimento com o escândalo for confirmado existe o risco de ele ser cortado da lista de 23 jogadores que o técnico Marcelo Lippi divulgará nesta segunda-feira para defender a Itália na Copa do Mundo da Alemanha.

GAZETA PRESS