| 09/05/2006 16h17min
A balança comercial do agronegócio registrou um recorde histórico no acumulado de janeiro a abril, quando as exportações somaram US$ 13,246 bilhões, 8,2% acima do valor embarcado nos primeiros quatro meses de 2005. Diante das importações de US$ 1,998 bilhão, o superávit do setor foi de US$ 11,248 bilhões no quadrimestre. Esse resultado também é um recorde histórico para esses períodos.
Os números constam da balança comercial de abril, divulgada nesta terça, dia 9, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O aumento das exportações no quadrimestre se devem ao desempenho dos seguintes grupos de produtos: soja (9,7%), carnes (5,4%), açúcar e álcool (20%), papel e celulose (15,5%) e couro e seus produtos (10,6%).
Em abril as exportações totalizaram US$ 3,449 bilhões, segundo a SRI. Esse resultado é ligeiramente inferior aos US$ 3,455 bilhões registrados em igual período de 2005. No mês passado as importações cresceram 17,2%, chegando a US$ 474 milhões. Mesmo assim, a balança comercial do agronegócio teve um saldo de US$ 2,976 bilhões.
Esse desempenho foi provocado pelo leve declínio das exportações dos seguintes grupos de produtos: complexo soja (-6,5%), carnes (-14,4%), e café, chá, mate e especiarias (-14%). Em compensação, o setor registrou aumento dos embarques de fumo e seus produtos (120%), sucos de frutas (65%), cereais e preparações (172%) e leite, laticínios e ovos (31%).
De maio de 2005 a abril as exportações do agronegócio somaram US$ 44,603 bilhões, 9,9% acima do valor registrado nos 12 meses anteriores, de US$ 40,574 bilhões. As importações totalizaram US$ 5,555, e o superávit chegou a US$ 39,048 bilhões.
De acordo com a SRI, os setores que mais contribuíram para o crescimento das exportações nos últimos 12 meses foram: carnes (22%), açúcar e álcool (35,9%), papel e celulose (17,1%) e café, chá, mate e especiarias (18,5%).
Nesse período as exportações do
agronegócio registraram aumento para quase todos os destinos: Europa Oriental (49%), África (20%), e Ásia (11,3%). A União Européia foi o principal comprador brasileiro, com 32% dos embarques totais, seguida pela Ásia, com 20%, e Nafta, com 15%.
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