| 09/05/2006 12h45min
A produção industrial catarinense cresceu 1,7% em março em comparação ao mesmo período do ano anterior e após ter registrado resultado negativo em fevereiro (-0,4%). O indicador acumulado no primeiro trimestre do ano ficou em 1,2%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses recuou -1,5%.
Para a formação do resultado mensal, contribuíram positivamente sete das 11 atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (29,6%) e borracha e plástico (24,4%). Vale destacar também o acréscimo na indústria têxtil (10,0%). Entre as atividades que mostraram queda, alimentos (-7,3%) e madeira (-17,6%) foram os principais impactos.
Com o resultado trimestral (1,2%), a atividade fabril catarinense inverteu a queda observada nos dois últimos trimestres do ano passado (-7,4% e -3,7% respectivamente). Esse movimento é explicado principalmente por máquinas e equipamentos, que passou de -15,9% no período outubro-dezembro para 0,8% entre janeiro e março,
seguido por vestuário (de –13,7%
para 0,6%), e borracha e plástico (de 5,8% para 22,2%).
No indicador acumulado nos três primeiros meses do ano houve aumento em sete das 11 atividades investigadas, com os maiores impactos positivos vindo novamente de veículos automotores (27,8%) e de borracha e plástico (22,2%).
Outras contribuições positivas relevantes vieram da indústria têxtil (4,3%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,5%). Alimentos (-6,5%) e madeira (-18,7%) foram as pressões negativas mais importantes.
O indicador acumulado nos últimos 12 meses (-1,5%) mantém-se em desaceleração desde fevereiro de 2005 (13,3%).
Em todo o país, a produção industrial registrou crescimento em março em 12 das 14 áreas pesquisadas. O quadro foi de crescimento generalizado na comparação com março de 2005, com as taxas positivas variando de 0,1% em Goiás a 17,5% no Pará. Nos demais locais, os resultados favoráveis foram os seguintes: Ceará (12,3%), Amazonas (8,5%), Minas Gerais (7,3%), São Paulo (6,8%), Bahia (5,9%), região Nordeste (4,6%), Pernambuco (3,9%), Espírito Santo (2,0%), Santa Catarina (1,7%) e Rio de Janeiro (1,3%). Apenas Rio Grande do Sul (-1,0%) e Paraná (-3,2%) tiveram queda.
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