O meia Juan Román Riquelme garantiu que não tem problemas com o técnico da seleção argentina, José Pekerman, e disse que foi a Buenos Aires para apoiar seu amigo Marcelo Delgado, jogador do Boca Juniors cujo pai faleceu recentemente.

O jogador do Villarreal viajou a seu país no momento em que Pekerman começava em Madri dois dias de concentração com vários jogadores da seleção argentina antes da divulgação da lista com os 23 que irão à Copa do Mundo da Alemanha, o que gerou rumores sobre supostos problemas de relacionamento com o técnico.

Um dos boatos, alimentados pelo silêncio de Riquelme ao desembarcar na capital argentina, na segunda-feira, foi o de que o jogador estava insatisfeito com o técnico por este não ter chamado seu amigo Pablo Aimar, do Valência, para a concentração de Boadilla del Monte.

– Sei que tem muita gente que, de repente, não gosta de mim, e que sempre espera a hora certa para me meter em confusão, como fizeram com (Juan Sebastián) Verón, quando disseram que ele não estava na seleção porque eu não gostava dele. Mas desta vez exageraram, erraram e feio – disse Riquelme ao canal de televisão TN Noticias.

– O 'Chelo' Delgado é meu melhor amigo, é como meu irmão, e o mínimo que posso fazer é estar com ele neste momento – afirmou o ex-craque do Boca Juniors e estrela da seleção argentina.

– Para viajar a Buenos Aires tive a autorização do técnico do Villarreal (o chileno Manuel Pellegrini), dos dirigentes do clube e de Pekerman, que compreendeu a situação. As pessoas vêm antes do futebol, e eu senti que tinha que estar ao lado do meu amigo – acrescentou.

Falando sobre a Copa, Riquelme disse que sonha em chegar à final, contra quem quer que seja, e que conquistar o título seria o máximo.

– A partida mais difícil será a primeira, contra a Costa do Marfim. Se vencermos, o caminho ficará mais livre para passar para a segunda fase – afirmou.

O craque disse que a Alemanha é o principal candidato a ganhar o Mundial por jogar em casa.

AGÊNCIA EFE