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Preocupado com o contágio da crise argentina no vizinho Uruguai, o Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiu aumentar substancialmente o apoio ao governo de Montevidéu. O ministro da Economia, Alberto Bensión, afirmou nesta quarta-feira, 29 de maio, que o total de ajuda financeira que o Uruguai vai receber do Fundo e de outros organismos internacionais soma US$ 3 bilhões, o maior empréstimo já recebido pelo país.
O anúncio foi feito depois de a Câmara de Deputados ter aprovado um forte ajuste fiscal, com aumento de impostos. Bensión disse que o FMI aprovou informalmente que vai aportar US$ 600 milhões – pendentes do crédito de US$ 743 milhões autorizado em março – e US$ 1,5 milhão adicionais. O restante virá do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Uma missão do FMI chegará ao país nos próximos dias para negociar, de forma acelerada, um aumento da linha de crédito.
A Câmara dos Deputados do Uruguai deu a sanção final, por 51 votos ante 48, ao ajuste fiscal no total de US$ 230 milhões, que inclui um forte aumento do imposto de renda. O projeto já havia sido aprovado no Senado. Os deputados Carlos González Alvarez e Alejandra Rivero, que mantiveram sua recusa em aprovar o ajuste até o último momento, cederam às pressões exercidas por seu Partido Nacional (centro-direita) e finalmente deram voto positivo ao projeto. O aumento do imposto de renda de trabalhadores na ativa e aposentados tem entrada em vigor retroativa a 1º de maio.
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