| 27/04/2006 13h18min
A média é de um gol por partida. Nada mal em se considerando um Brasileirão - evidentemente o mais difícil do mundo, posto que vários times alternam-se na disputa anual pelo título e quatro terminarão o ano despachados para o buraco da Segundona. Contudo, as duas únicas bolas mandadas às redes adversárias pelo Juventude em duas rodadas podem tornar o cálculo meio frustrante, quando se pensa na quantidade de chances criadas a cada 90 minutos. Essa é a realidade que o técnico Hélio dos Anjos vem trabalhando para modificar a partir do jogo de domingo, contra o Goiás, no Estádio Alfredo Jaconi.
Diante do Paraná, o placar de 1 a 0 não passou perto de refletir o número de oportunidades perdidas. O gol (o primeiro do Brasileirão) foi marcado de cabeça pelo zagueiro Fabrício – que aliás, ontem teve constatada também uma lesão muscular na região da bacia, onde já sofrera uma pancada que o mantinha fora das atividades desde o dia 15.
Na derrota de 3 a 1 para o Flamengo, no último domingo, embora em menor escala, a situação se repetiu. Jogador aparecendo livre na área inimiga não foi sinônimo de comemoração da papada. Na verdade, a única bola que entrou, chutada pelo meia Odair, contou com a decisiva colaboração do goleiro rubro-negro Diego.
Pois a se confirmar a alternativa testada por Hélio no treino de ontem, surgiria a terceira formação ofensiva distinta em três jogos. Quem permanece na frente é Giancarlo. Ao seu lado já estiveram Éder Ceccon, que saiu lesionado durante o jogo diante do Paraná, após perder três gols incríveis, e Marcel, deslocado da meia. Agora pode ser a vez de Felipe, titular no Gauchão. A preocupação é justificada. Afinal, é de gol em gol que o ataque enche o papo - de pontos.
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