Em entrevista à CBN Diário nesta quinta-feira, 23 de maio, o advogado do Avaí, Luiz Trindad Cassetari, considerou decepcionante o julgamento da queixa do cai-cai e disse que jamais defendeu o Caxias. Para Cassetari, o clube catarinense não deve recorrer da decisão tomada na terça-feira passada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O STJD julgou que o Caxias não deveria ser suspenso pelo cai-cai protagonizado no Estádio Ressacada, em Florianópolis, em jogo válido pelo Quadrangular final da Série B do Brasileirão 2001.

– Para mim, foi muito decepcionante o julgamento. Os auditores não ficaram sabendo o que aconteceu no processo, porque sequer foi lido o parecer da Procuradoria, que determinava a punição do Caxias. O rito processual foi totalmente atropelado – afirmou Cassetari.

O advogado disse ainda que jamais defendeu o Caxias.

– Eu nunca defendi o Caxias. Foi uma grande confusão, e vou explicar o que aconteceu. Tenho um amigo em Porto Alegre que advoga para o Caxias. Ele me pediu para eu pegar numa emissora de televisão de Florianópolis a fita do jogo (a partida entre Figueirense e Caxias que ficou marcada pela invasão a campo de torcedores do alvinegro catarinense). Fiz um favor a um advogado, como faria a qualquer outro. Requeri a fita, mas a emissora me disse que somente a daria por via judicial. Então informei ao Caxias, e se encerrou aí o favor que eu fiz ao clube gaúcho – contou o advogado.