| 17/05/2002 16h39min
Santa Catarina registrou em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, uma queda de 5,6% na produção industrial, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, dia 17. O resultado negativo não destoa do restante da Região Sul e do país, que apresentaram reduções médias de 1,9% e 3,8%, respectivamente. Apenas no estado do Rio de Janeiro foi observada uma expansão, de 6,3%, devido ao desempenho positivo na extração de petróleo e gás natural.
A indústria catarinense foi afetada principalmente pelo resultado negativo nos setores de produtos alimentares (-7%), material elétrico e de comunicações (-22,2%), têxtil (-14,4%), papel e papelão (-12,5%) e madeira (-12%). A contraposição vem das indústrias mecânica (7,1%), do fumo (13,9%) e metalúrgica (4%).
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2002 e o mesmo período do ano passado, a produção industrial do Estado sofreu uma diminuição de 1%. Esse índice é maior do que a média registrada no Brasil (-2,2%) e menor do que a média regional (-0,4%). Neste caso, um dos maiores responsáveis pela redução foi o setor de material elétrico e de comunicações, que apresentava um acréscimo de 47,7% no quarto trimestre e passou para -17,7%.
Apenas no acumulado dos últimos 12 meses que a indústria de Santa Catarina teve um aumento na sua produção. A taxa, aliás, é a melhor do país: 3,5%. O índice mais próximo é o do Paraná, que registrou um acréscimo de 0,9%. Os dois estados seguram o resultado da Região Sul, de 1,1%, e amenizam a queda na produção nacional (-0,7%). As maiores contribuições para o desempenho catarinense foram dos setores de material elétrico e de comunicações (42,6%), produtos alimentares (4%) e mecânica (9%).
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