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A pré-candidata do PSDB ao governo do Estado, Yeda Crusius, ressaltou que a definição da participação do partido, em âmbito estadual, nas próximas eleições passa, primeiro, pela questão interna. Yeda disse que o PSDB gaúcho "vive uma situação atípica" em decorrência da morte do presidente estadual do PSDB, Nelson Marchezan, e da renúncia do ex-ministro Carlos César de Albuquerque do mesmo cargo. A pré-candidata concedeu entrevista na tarde desta sexta-feira, dia 17, à Rádio Gaúcha.
Segundo Yeda Crusius, o PSDB não pode falar oficialmente sobre o pleito em nível regional até dia 25 de maio, próximo sábado, quando o partido deve eleger o novo presidente estadual do PSDB. Concorrem à direção estadual o presidente em exercício do cargo, Sanchotene Felice, e o coordenador da sigla na zona sul do Estado, Bercílio Luiz da Silva.
Embora tenha dito que não há nenhuma novidade, sinaliza a possibilidade para coligações:
– Há um ano e meio, eu digo que sou pré-candidata ao governo. Mas nós não temos nenhum preconceito em termos de aliança eleitoral. Pela verticalização, o PMDB é o partido mais próximo – ponderou.
Para Yeda, a novidade agora é que "o PMDB lançou o seu candidato", referindo-se à pré-candidatura de Germano Rigotto. Entretanto, a pré-candidata ressaltou:
– Não estão suspensas as negociações com o PMDB. Eu tenho maior apreço pelo PMDB.
Yeda falou bastante da possibilidade da composição de uma chapa de composição com o PMDB. Ela considerou que a sua densidade eleitoral pessoal, aliada à estrutura do PMDB no Estado – em termos de número de prefeituras e tempo de existência –, formariam uma base consistente na formação da aliança.
Também em entrevista à Gaúcha, Rigotto disse acreditar que ocorra "a coligação do PMDB com o PSDB em nível nacional e naturalmente aqui no Estado".
– Eu tenho muito respeito pelo PSDB, também por dois nomes desse partido, Yeda Crusius e Vicente Bogo, que poderão optar por candidatura própria. Agora nós temos de aguardar essas definições – afirmou Rigotto.
Ainda que não esteja acertado nem mesmo a sua indicação para representar o PSDB – Vicente Bogo também disputa a indicação do partido –, Yeda afirmou que busca uma solução de consenso e assinala:
– A prioridade é tirar o governo estadual do PT.
Germano Rigotto mostrou-se otimista quanto à aliança com o PSDB:
– Eu acho que é muito possível que nós tenhamos essa coligação no primeiro turno. Se não houver, vamos estar juntos no segundo turno.
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