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Em março, os índices regionais da produção industrial mostram um quadro de resultados negativos. Em relação a março do ano passado, 11 das 12 áreas investigadas reduziram a produção. A indústria do Rio de Janeiro apoiada, sobretudo, na extração de petróleo e gás natural, é a única a apresentar expansão (6,3%). As maiores quedas são observadas nas indústrias de Pernambuco (-14,6%), Ceará (-8,4%) e São Paulo (-8%).
Com reduções superiores à registrada no total do país (-3,8%) encontram-se, ainda, Minas Gerais (-6,9%), Santa Catarina (-5,6%), região Nordeste (-5,5%) e Espírito Santo (-4,8%). Os demais locais com taxas negativas são: Paraná (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,7%) e Bahia (-1,3%).
No acumulado para o primeiro trimestre, oito das 12 áreas pesquisadas apresentaram taxas negativas. As quedas mais expressivas foram verificadas nas indústrias de Pernambuco (-12,1%) e do Ceará (-8,3%). A indústria fluminense lidera o desempenho regional neste trimestre ao registrar 4,2% de crescimento. Ressalte-se que este resultado positivo é determinado pela expansão do setor extrativo mineral (12,7%).
A indústria da Região Sul volta a apresentar queda frente a março de 2001 (-1,9%) e para o acumulado no ano (-0,4%). Para a comparação acumulada nos últimos 12 meses, a taxa ainda é positiva (1,1%). Os desempenhos de material elétrico e de comunicações (-27,1%) e da química (-9,1%) respondem pela maior influência negativa na queda de 1,9% registrada neste mês. Dentre os seis setores que aumentaram a produção, a indústria do fumo com crescimento de 39,7% foi o que mais impactou positivamente o resultado global.
Os indicadores da indústria catarinense mostraram em março recuos de -5,6% no índice mensal, -1,0% no primeiro trimestre e expansão de 3,5% no acumulado dos últimos 12 meses. No confronto março 02/março 01, foi registrada uma queda de 5,6%, resultado das taxas negativas em 10 dos 17 setores industriais. As principais contribuições negativas à formação da taxa global foram as de produtos alimentares (-7,0%), material elétrico e de comunicações (-22,2%), têxtil (-14,4%), papel e papelão (-12,5%) e madeira (-12,0%). Em contraposição, os principais impactos positivos foram representados por mecânica (7,1%), fumo (13,9%) e metalúrgica (4,0%).
A produção industrial gaúcha mostrou queda nos indicadores mensal (-1,7%) e no acumulado dos últimos doze meses (-1,2%). No primeiro trimestre de 2002 apresentou um discreto crescimento de 0,4%. A redução da atividade presente no índice mensal (-1,7%) pode ser observada em 12 dos 19 ramos industriais. Com as principais pressões negativas, destacaram-se química (-16,1%), material elétrico e de comunicações (-19,7%) e vestuário (-10,0%). Por outro lado, fumo (41,6%), mecânica (6,8%), material de transporte (13,0%) e bebidas (22,7%) representaram os principais impactos positivos.
As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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