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Pressionado pela executiva nacional do partido, o diretório do PPS em Alagoas divulgou nessa quinta-feira, dia 16, uma nota na imprensa na qual nega que tenha aceito a presença do ex-presidente Fernando Collor (PRTB) no mesmo palanque do candidato presidencial Ciro Gomes.
– O PPS e Collor são adversários – disse o deputado federal Régis Cavalcante (PPS-AL), revendo posição anterior em relação ao ex-presidente.
O PPS havia se comprometido a convidar os simpatizantes de Collor para a reunião de formação da frente de oposição ao governador Ronaldo Lessa (PSB), realizada segunda-feira, na sede do PTB na cidade. Ontem, por exigência de Ciro e do presidente nacional da sigla, senador Roberto Freire (PE), Cavalcante decidiu vetar a participação do grupo.
– Na próxima reunião do frentão, vamos deixar claro que não haverá espaço na chapa majoritária para o ex-presidente Fernando Collor. Não podemos desvincular a discussão das eleições presidenciais das eleições locais. Não fui eu quem criou esta situação – afirmou Cavalcante.
Collor anunciou que não será candidato a governador e que não há nenhum acordo para apoiar o candidato do PPS, conforme sustenta a nota oficial do PRTB publicada ontem:
– Sou candidato ao Senado pelo PRTB. Não quero me envolver nessa polêmica nacional da Frente Trabalhista.
Ciro tachou de “intriga” as notícias sobre uma eventual aliança do partido com o PRTB em Alagoas.
– O que houve, na verdade, foi uma reunião de partidos de oposição ao governo estadual sobre a possibilidade de se construir uma frente de oposição ao governador Ronaldo Lessa (PSB), mas não foi definida candidatura nem mencionada a questão nacional – explicou.
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