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Repetindo o comportamento da semana passada, os negócios com ativos de risco abriram nesta segunda-feira, 13 de maio, influenciados pelo cenário político e a deterioração dos fundamentos da economia brasileira. O dólar comercial subiu 2,23%, atingindo o maior preço (R$ 2,5190) desde 29 de novembro, quando foi negociado a R$ 2,5410. As ações caíram 1,05% na Bolsa de São Paulo (Bovespa), e o ouro se valorizou 3,46% no mercado interno, onde o grama alcançou R$ 25,35.
Alguns bancos que haviam se desfeito de dólares na última sexta-feira, quando a moeda teve ligeiro recuo, se viram obrigados a fazer hedge (proteção) quando a cotação ultrapassou os R$ 2,50.
A disputa eleitoral pela Presidência da República concentrou as atenções dos investidores, preocupados com a divulgação de nova pesquisa de intenções de voto. A cautela cresceu no mercado com as declarações do presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, admitindo apreensão com a situação econômica do país e com o atraso na votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
A Bovespa fechou com o menor giro (R$ 315,87 milhões) em um mês. Nem o anúncio de superávit de US$ 210 milhões na balança comercial na segunda semana do mês conseguiu reverter essa apatia. Nos EUA, porém, as ações subiram por conta da demanda por papéis com preços mais atraentes. A Bolsa de Nova York teve alta de 1,71%, e a Nasdaq (setor tecnológico) fechou com ganho de 3,23%.
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