| 06/04/2006 11h02min
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,45%, em março. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado ficou 0,39 ponto percentual abaixo da variação registrada em fevereiro (-0,06%). Já no ano, o índice acumula variação de 0,21%. Nos últimos 12 meses, a taxa está em -0,29%. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 de março.
A queda foi puxada pelas reduções de preços no atacado. O Índice de Preços por Atacado (IPA) acelerou a queda e passou de -0,12% em fevereiro para -0,82% em março.
Já os outros dois componentes do IGP-DI tiveram ligeiros acréscimos em suas taxas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,01% para 0,22%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 0,19% para 0,20%.
As principais influências positivas do mês estão ligadas a combustíveis. No atacado, os vilões da inflação foram o álcool etílico hidratado (6,28%) e a cana-de-açúcar (2,69%). Para o consumidor, a maior variação ficou com a gasolina (2,46%) e com o álcool combustível (14,19%).
Entre os principais produtos que puxaram a inflação para baixo estão a soja em grão no atacado (-6,90%), milho em grão no atacado (-10,57%), maçã nacional no varejo (-24,58%) e batata inglesa no varejo (-8,99%).
Entre os preços por atacado, a taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,50%, em fevereiro, para 0,44%, em março, influenciado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,22%, em fevereiro, para -0,88%, em março.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de -0,34%, em março, ante -0,08%, em fevereiro. Já o índice relativo a Matérias-Primas Brutas ficou em -3,52%, contra -1,06% do mês anterior.
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