| 03/04/2006 22h34min
Passada a tormenta, que só teve fim aos 45 minutos do segundo tempo do jogo de domingo contra o Farroupilha com a permanência na elite do futebol gaúcho, o Esportivo começa a pensar em reestruturação. Tudo para evitar que o sofrimento passado durante a Copa Emídio Perondi não se repita no futuro. A idéia é, primeiramente, recuperar o caixa para entrar no próximo Gauchão de forma bem diferente do que este ano.
– Sabíamos das dificuldades que iríamos enfrentar em razão do orçamento escasso. Mas também não precisava ser desse jeito – disse o vice de futebol Élto Rinaldi, bem mais aliviado após a heróica vitória por 2 a 1 em Pelotas.
Pelo menos por enquanto, não há perspectiva que o clube mantenha as portas abertas para participar da Copa RS no segundo semestre. Até porque ainda não existe uma confirmação que a competição seja realmente realizada.
– Tudo vai depender da FGF (Federação Gaúcha de Futebol). De qualquer forma, mesmo que ela venha a ocorrer, temos que avaliar bem os custos que teríamos. Temos é que dar a largada para o Gauchão desde já. Não há como entrarmos no campeonato do ano que vem da mesma forma como entramos este ano – avaliou o dirigente.
O grupo começou a se desmanchar ainda ontem. O lateral-direito Marco Antônio se acertou com o Porto Alegre para a disputa da Segundona. O volante e capitão Dega vai para o Inter-SM, enquanto o atacante Coletti está retornando ao Lajeadense. Dos 24 jogadores, apenas os 10 formados pelo clube devem permanecer até que não apareçam interessados.
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