| 03/04/2006 10h50min
O Defensor público sueco Claes Borgstroem convocou hoje as autoridades esportivas de seu país a boicotarem a próxima Copa do Mundo como forma de protesto contra a exploração sexual.
Segundo Borgstroem, a Suécia não deveria participar do Mundial da Alemanha para expressar sua oposição ao previsível aumento da prostituição no país durante a competição.
– Os bordéis vão ter um déficit de mulheres, por isso milhares de jovens estrangeiras serão enganadas com promessas de dinheiro e moradia e serão obrigadas a participar do tráfico sexual – declarou hoje o defensor público ao jornal Aftonbladet.
Na Suécia, a prostituição é ilegal. Assim Borgstroem acredita que os suecos deveriam boicotar a Copa, como forma de expressar que não toleram a exploração sexual.
Em uma entrevista ao mesmo jornal, o presidente da Federação de Futebol sueca, Lars-Aake Lagrell afirmou que estava perplexo com a proposta e disse que Borgstroem era um populista.
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