Vinicio Luna, coordenador da seleção de futebol do Equador, detido em Quito desde 20 de março por tráfico ilegal de pessoas, foi envolvido em outro caso do mesmo crime, afirmou neste sábado um jornal local. Segundo a publicação, na sexta-feira os advogados Celso Suquillo e Alexandra Manosalvas denunciaram ao procurador da província de Pichincha – cuja capital é Quito – que os jogadores Edwin Samaniego e Edwin Santi teriam sido prejudicados por Luna no trâmite de vistos para uma viagem aos Estados Unidos.

Segundo a denúncia, Samaniego e Santi foram incluídos de forma irregular em uma lista de jogadores e dirigentes que precisavam dos vistos aos EUA para participar de um amistoso da seleção. Além disso, as pessoas que apresentaram a denúncia asseguram que os atletas pagaram US$ 17,5 mil para obter os vistos, mas acabaram prejudicados por ficar sem os papéis e não viajarem.

Em um documento apresentado ontem na promotoria, o procurador pediu que seja marcada uma data para ouvir as vítimas de Luna, e assegurou que o único objetivo dos dois é recuperar o dinheiro.

Luna permanece detido, acusado de tramitar de forma irregular vistos aos EUA de outras duas pessoas, Manuel Farez e Juan Lucero, que também teriam sido incluídos em uma delegação da seleção como dirigente e jogador, respectivamente.