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Os baixos índices de lucratividade da suinocultura foram discutidos nesta quinta-feira, dia 8, por representantes dos sete maiores estados produtores de carne suína e a diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). Eles estiveram reunidos durante a Feira Latino-americana de Aves e Suínos (Avesui), que está sendo realizada no Centrosul, em Florianópolis.
Parlamentares das comissões estaduais da agricultura do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina levaram aos seus estados uma proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) entregue pelos produtores para investigar os pontos de estrangulamento que permeiam os caminhos entre a produção e o consumidor. O evento, que segue até esta sexta-feira, dia 10, também apresenta as inovações tecnológicas para o setor em várias áreas, como nutrição, armazenagem e higiene. São 280 expositores. Os organizadores projetam negócios em torno de R$ 200 milhões.
De acordo com o presidente da ABCS, Adão Braun, o preço da carne suína varia até 660%, da agroindústria à mesa do consumidor. Em países onde há um equilíbrio entre produção e comercialização, esse patamar varia em torno dos 220%. Os produtores reclamam de uma disparidade que leva o quilo da carne entregue na indústria valer entre R$ 1,10 e R$ 1,12, enquanto os custos de produção ultrapassam R$ 1,40. O preço do milho, que em plena safra está custando R$ 16 a saca, também está contribuindo para a queda dos níveis de lucratividade do segmento.
Os produtores reunidos na Avesui exigem mais proteção à atividade. Eles alegam que os Estados Unidos, por exemplo, aumentaram em até 70% os níveis de subsídios para a suinocultura deles.
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