| 28/03/2006 13h43min
O superávit primário do Brasil fechou fevereiro em R$ 4,729 bilhões, quase 55% a mais do que no mês anterior e, no acumulado de 12 meses, representa 4,38% do Produto Interno Bruto (PIB).
A meta do governo para este ano é de 4,25%, número que o Banco Central projeta para o período. A economia veio sobretudo pelos melhores resultados da Previdência (que passou de déficit de R$ 4,844 bilhões em janeiro para R$ 2,441 bilhões no mês passado) e das estatais (déficit de R$ 2,885 bilhões para saldo positivo de R$ 269 milhões), mas o Banco Central detectou maiores gastos dos governos federal e regionais, leia-se estados e municípios.
No mês passado, o governo federal registrou superávit primário de R$ 5,690 bilhões, quase R$ 2,5 bilhões a menos do que no mês anterior, enquanto que os estados diminuíram seus saldos positivos de R$ 2,131 bilhões para R$ 958 milhões, e os municípios, de R$ 510 milhões para R$ 230 milhões no período.
– São gastos com resto a pagar. São decisões de caminhar mais próximo à meta (de superávit) – afirmou o chefe do departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Como usual, a economia feita pelos governos não foi suficiente para compensar os gastos com juros da dívida, que ficou em R$ 13,348 bilhões em fevereiro, abaixo dos R$ 17,928 bilhões de janeiro. De acordo com o BC, essa redução veio por conta da menor quantidade de dias úteis do mês passado.
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