| 07/05/2002 07h39min
O PSDB pretende entrar na Justiça com uma interpelação para obrigar o empresário Benjamin Steinbruch a confirmar ou desmentir que, em 1998, o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira cobrou propina para formar o consórcio vencedor da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. O dinheiro, segundo o empresário, financiaria as campanhas eleitorais de tucanos.
Se confirmado, os advogados do PSDB vão pedir que Steinbruch aponte quais seriam os possíveis beneficiados. As denúncias publicadas na revista Veja desta semana foram discutidas no domingo, dia 5, entre o advogado José Eduardo Alckmin e o candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB). No encontro, eles decidiram que o PSDB ficará como autor das ações judiciais, para não vincular as acusações ao candidato. Conforme a reportagem, o empresário Carlos Jereissati, teria doado R$ 2 milhões para a campanha de Serra ao Senado, e apenas R$ 95 mil teriam sido declarados.
Entretanto, ao jornal Folha de S. Paulo, ele contou ter doado R$ 700 mil, sendo que R$ 600 mil foram pagos a uma empresa de táxi aéreo usada por Serra na campanha. Nesse caso, o candidato deverá negar que recebeu o dinheiro. E Jereissati deverá, então, comprovar a doação de R$ 700 mil e a contratação de um jatinho.
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