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O presidente Eduardo Duhalde pode baixar decreto de urgência que prevê um tabelamento dos produtos básicos para conter a disparada dos preços. O tabelamento não significaria o congelamento dos preços, mas a criação de um parâmetro para auxiliar os consumidores na hora das compras.
Com o decreto, o governo quer obrigar os comerciantes a manterem as ofertas de produtos e serviços, para que não especulem com os preços por meio do desabastecimento das prateleiras. Pelo decreto, os estabelecimentos ficarão obrigados a divulgar os preços dos produtos e cobrar em pesos. Também está prevista a criação de centros de abastecimento, onde os argentinos poderão comprar produtos da cesta básica mais baratos. A medida foi levada a Duhalde pelo secretário de Direito e Defesa do Consumidor, Pablo Challú.
O Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) anuncia nesta sexta-feira, 3 de maio, a inflação do mês passado. O índice de preços ao consumidor deve ficar entre 10% e 11%. No primeiro quadrimestre, a inflação acumulada ficou em torno de 20%. O coordenador do Indec, Juan Carlos del Bello, afirmou que os preços "seguem em um processo de constante alta" e que os produtos da cesta básica são os que mais subiram no ano. No Orçamento do governo, a inflação prevista para o ano todo era de 15%.
O ministro da Economia, Roberto Lavagna descartou, ao menos em um primeiro momento, o pedido de Duhalde para enterrar o câmbio livre no país. Analistas do mercado dizem acreditar que o dólar seguirá em alta se o governo não conseguir fazer as discussões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) avançarem mais rapidamente.
Alfredo Atanassof foi o escolhido pelo presidente Duhalde para assumir, a partir desta sexta, o posto de chefe de Gabinete no lugar de Jorge Capitanich.
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