| 28/04/2002 14h47min
O novo ministro da Economia argentina, Roberto Lavagna, anunciou que não haverá câmbio fixo, descartou o controle de preços e se mostrou favorável a avançar em reformas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para retomar a assistência financeira à Argentina.
Nesta segunda, após uma semana de feriado bancário, as instituições financeira vão abrir na Argentina, porque "é preciso oxigenar a atividade econômica", segundo Lavagna. O novo ministro acredita que a cotação da moeda norte-americana não deve disparar.
O governo da Argentina lançará uma ofensiva diplomática para explicar seu novo programa econômico, com a esperança de obter ajuda externa que permita superar a profunda crise que atravessa o país, informou neste domingo, dia 28, a imprensa local. A ação será inaugurada nesta segunda, quando o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Carlos Ruckauf, se reúne em Buenos Aires com os embaixadores dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Alemanha, da França, do Japão, da Itália e do Canadá – países mais industrializados do mundo e integrantes do Grupo dos Sete (G-7). O ministro argentino deve explicar que seu governo "continua trabalhando" com o FMI e com outros organismos internacionais de crédito, afirmou o jornal Clarín, citando fontes da chancelaria argentina.
Depois da reunião com os embaixadores do G-7, Ruckauf receberá com o mesmo objetivo os representantes diplomáticos do Brasil, Paraguai e Uruguai, que junto com a Argentina formam o Mercosul, além dos embaixadores do México, Chile e Bolívia.
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