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No congresso realizado esta semana, na Bolívia, os empresários catarinenses não conseguiram discutir a equalização do preço do gás natural importado da Bolívia ao nacional. O governo boliviano disse que até agosto nada muda, quando o país escolhe o novo presidente. Na reunião que uniu produtores de gás, transportadores e técnicos ligados ao setor no Brasil, chegou-se à conclusão que com os atuais preços do combustível boliviano é quase impossível projetar crescimento no consumo no mercado brasileiro.
Desde que chegou no Brasil, em abril de 2000, o produto subiu 33% e está 55% mais caro que o mesmo combustível nacional. m comparação ao gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha), a troca ainda compensa. O GLP custa de 30% a 40% mais. Mas na concorrência com o óleo combustível, o gás natural perde a força. Para discutir maneiras de reduzir o preço, os dois países vão constituir um comitê para debater todos os setores, da produção à distribuição, e detectar pontos em que é possível reduzir tarifas.
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