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A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) se reuniu nesta sexta-feira, dia 26, em Concórdia, para definir ações de contenção na queda do preço de animais vivos. Desde janeiro o valor do produtor baixou 16,3%, de R$ 1,35 o quilo do suíno vivo para R$ 1,12. Segundo o presidente da ACCS, Paulo Tramontini, com esta remuneração, os produtores trabalham com prejuízo. Além disso, insumos como milho e farelo de soja aumentaram. A saca de milho, em 2001, era comprada por R$ 8. Agora, está em R$ 13, chegando a R$ 14 ao criador.
As agroindústrias alegam que o consumo nacional está estagnado, e o preço da tonelada de carcaça suína caiu de US$ 1,3 mil para US$ 900. Aliado a isso, houve um aumento nos plantéis de suínos, que está provocando um excesso de oferta. Neste ano, a previsão de crescimento é de 7,5% no Estado. Já a produção nacional deve passar de 2,1 milhões de toneladas para 2,3 milhões. Segundo Tramontini é preciso tomar medidas urgentes para conter esta expansão e reduzir a extensão da crise.
Na próxima segunda, haverá uma nova reunião na Secretaria da Agricultura do Estado com produtores, agroindústrias e outras lideranças do setor. A ACCS vai apresentar as propostas listadas abaixo.
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