A decisão cabe ao técnico Antônio Lopes, mas o diretor Paulo Angioni, da MSI, deu a entender que a escalação do Corinthians não será definida pelo treinador para enfrentar o São Paulo, no clássico deste domingo pelo Campeonato Paulista.

Após a derrota para o Tigres por 2 a 0, na madrugada de sexta, pela Copa Libertadores, o dirigente afirmou que a definição do alvinegro para domingo dependerá de um planejamento que será traçado entre a comissão técnica e a diretoria.

– Temos de elaborar o que fazer para jogar este clássico. Temos de pensar muito no jogo de 22 de março (contra o mesmo Tigres, no Pacaembu, pela Libertadores), que é extremamente importante para nós – afirmou Angioni, em entrevista à Rádio Globo.

Em virtude do resultado negativo nessa madrugada, o Timão caiu para a terceira posição do grupo 4, com quatro pontos, e está fora da zona de classificação para a próxima fase. Com isso, uma vitória contra o Tigres e o Deportivo Cali (em 19 de abril), ambas em casa, são fundamentais para a permanência do alvinegro na competição.

– Por isso, precisamos pensar e ver como será esta participação no jogo com o São Paulo – destacou o diretor da MSI. Apesar das palavras de Angioni, o técnico corintiano evitou antecipar a equipe que irá a campo.

– Vamos aguardar, esperar a revisão médica no sábado e ver como o elenco reagirá – disse.

Se depender dos atletas, todos estarão a disposição do treinador, exceção feita ao meia Carlos Alberto, que cumpre suspensão automática.

– Não tem porquê não jogar. Vamos entrar domingo e lógico que quero jogar – assegurou o meia Roger.

Expulso diante do Tigres, o volante Marcelo Mattos é outro que não vê a hora de atuar no Morumbi.

– Com certeza, quero descansar e voltar para fazer uma boa partida – disse o atleta.

Nem a viagem longa de volta ao Brasil (12 horas de vôo) abala o grupo.

– São 12 horas de vôo, mas temos de fazer o melhor possível. Somos experientes e sabemos que isso faz parte da profissão. Não adianta justificar qualquer situação pela viagem – apontou o meia Ricardinho.

GAZETA PRESS