O dólar comercial segue nesta quinta-feira a queda do risco-país. Às 11h55min, a moeda americana tinha redução de 1,14%, a R$ 2,159 na compra e R$ 2,161 na venda. O risco-país, que mede a percepção do investidor estrangeiro sobre o Brasil, perdia 4 pontos e ficava em 234 pontos centesimais, segundo o J.P. Morgan.

Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) o dia é de recuperação. O Ibovespa apontava há pouco alta de 0,90%, para 37.623 pontos. Na máxima, já chegou a 37.739 pontos, com alta de 1,21% sobre o fechamento de ontem. Entre as ações mais negociadas estavam há pouco Petrobras PN, Vale do Rio Doce PNA e Bradesco PN. As principais altas eram Vale do Rio Doce ON e PNA (2,33%) e Celesc (2,31%). Caíam Light ON (4,86%) e Telemar PNA e ON (2,04% e 2%, respectivamente).

Além do resultado do Comitê de Política Monetária (Copom), que baixou os juros para 16,5% ao ano, os analistas repercutem os dados da produção industrial brasileira. Na comparação com dezembro, a produção caiu 1,3%, após uma seqüência de três resultados positivos (uma queda mais forte do que o esperado). Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta de 3,2%, bem menos do que os 5,35% projetados pelo mercado.

No cenário externo, as atenções estão voltadas para o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos (8 mil pedidos a mais) e o déficit do comércio exterior de bens e serviços americanos, que aumentou mais do que o esperado, atingindo 5,3% em janeiro e chegando ao recorde mensal de US$ 68,5 bilhões. Os investidores continuam ainda monitorando a alta dos títulos do Tesouro americano.