| 22/04/2002 12h44min
O Encontro Estadual Eleitoral do PT, realizado neste final de semana em Florianópolis com a presença de 250 delegados escolhidos nos municípios, definiu as linhas gerais e estrutura mínima da campanha deste ano. Além de ter homologado por aclamação as candidaturas ao Senado, da deputada Ideli Salvatti e do presidente estadual, Milton Mendes de Oliveira, o partido reafirmou o repúdio contra a aliança com o PL e a intenção de retomar as conversas com as siglas da frente popular histórica, como o PPS e o PDT, e com o PSB.
O candidato ao governo escolhido por consenso em março é o ex-prefeito de Chapecó José Fritsch. Ele tem percorrido o Estado, com a intenção de esquentar a máquina partidária antes dos adversários. A vaga de candidato a vice-governador permanece aberta para uma eventual composição com novos partidos. A partir da manutenção da regra da verticalização e de decorrentes mudanças nas candidaturas presidenciais de Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB) podem ser reabilitadas no Estado as conversas com as siglas que historicamente compunham a Frente Popular - PDT, PPS e PV.
No caso do PT manter chapa sangue-puro, o candidato a vice deve sair dos quadros do partido nas regiões de Joinville ou Blumenau. O apoio do PC do B está praticamente confirmado, mas nenhum comunista deve figurar na candidatura majoritária.
O partido definiu neste domingo, dia 21, o calendário de atividades até o dia 25 de maio, quando faz novo encontro para definir as nominatas para deputados estaduais e federais. A principal dificuldade para fechar as listas tem sido a cota mínima exigida para nomes femininos. Nos próximos dias, começa a confecção do plano de governo a ser feita com o know-how do Orçamento Participativo implantado pelas administrações petistas. A partir de três diretrizes serão feitos seminários regionais para definição de programas e metas.
ADRIANA BALDISSARELLIGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.