| 24/02/2006 17h09min
Os dois gols de cabeça sofridos no empate por 2 a 2 contra o Universidad Católica, na última quarta, pela Copa Libertadores, trouxeram de volta as críticas à defesa do Corinthians. Irritados com o mau resultado, os torcedores corintianos apontaram o setor como o grande responsável pelo tropeço. Ciente do mau momento e de toda pressão que está sobre os zagueiros da equipe, o técnico Antônio Lopes tentou poupar os seus atletas:
– Eu não tenho nada o que falar sobre a minha defesa. Eu já deixei claro que as cobranças que eu tenho que fazer eu faço internamente – afirmou o treinador.
Lopes ainda acredita que os seus zagueiros estão sendo cobrados de forma exagerada:
– Nós não tempos problemas tão gritantes assim na nossa equipe. Já disputamos diversos jogos no Campeonato Paulista e tomamos apenas 11 gols. Então, estamos mais ou menos com uma média de um gol sofrido por partida, isso não é muito – declarou o comandante do Timão.
O treinador também pediu paciência aos torcedores e afirmou que a defesa corintiana já apresentou melhoras consideráveis em relação ao desempenho da temporada passada:
– Quando eu assumi o Corinthians, a equipe tinha uma média de mais de dois gols sofridos por partida. Nós temos que formatar taticamente a equipe de acordo com o material que dispomos. Não adianta você impor uma formação tática ao time e ignorar as características dos seus jogadores – destacou.
Ainda que Lopes demonstre confiança nos seus atletas, o treinador espera pela chegada de reforços para o setor. O nome mais cotado é o do zagueiro Rodrigo, ex-São Paulo, que vem sendo assediado pela MSI desde o início da temporada. O presidente da parceira do Corinthians, Kia Joorabchiam, está negociando diretamente com os dirigentes do Dínamo Kiev. Porém, ainda não há uma previsão para a chegada do jogador.
– Eu tenho certeza que os reforços chegarão. Não sei dizer se será nos próximos dias, mas a tendência é que sim. Pelo que tenho conversado com a diretoria, tudo indica que os meus pedidos serão atendidos – afirmou esperançoso o treinador.
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