| 22/02/2006 10h42min
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou variação de 0,08% na última apuração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a menor aceleração registrada no país. A maior alta foi apurada em Brasília (1,2%). A média geral do índice apontou inflação de 0,52% no Brasil. No levantamento anterior, a Capital gaúcha teve aceleração de 0,69% nos preços, sendo a quarta mais alta do país.
Os itens de do grupo alimentação e bebidas apresentaram deflação de 1,53%, com destaque para os tubérculos, raízes e legumes (-20,86). Os cereais, legumes e oleaginosas caíram 3,34%. A alta que fez a diferença na mesa dos porto-alegrenses foi do alface, com preços 28,04% mais caros na comparação com a apuração anterior. As carnes baixaram em 4,3% no período.
Combustíveis e energia também diminuíram (-0,22%), com os itens carvão vegetal (-2,44%) e energia elétrica residencial (-0,91%) pesando menos no bolso do consumidor.
Uma das acelerações mais significativas foi do grupo transportes. Porto Alegre registrou alta de 2,29% nas passagens de ônibus urbano, acima dos 1,96% da média geral. As viagens intermunicipais ficaram 2,48% mais caras.
Para os donos de veículos próprios, no entanto, o custo geral ficou abaixo da média nacional, (0,61% em Porto Alegre, contra os 0,78% do país), além da baixa de 1,19% no valor da gasolina e a alta do álcool na metade da média nacional (2,30% para a Capital frente aos 5,76% gerais).
Os grupos educação, cursos, leitura e papelaria avançaram 3,05%, com as maiores altas nos cursos pré-escolares (4,06%) e de primeiro grau (4%). O IBGE destaca que as escolas, com a revisão dos valores das mensalidades por ocasião do início do ano letivo, subiram 5,38% no cômputo geral, e exerceram o principal impacto individual no índice do mês: 0,22 ponto percentual.
Os preços para cálculo do mês foram coletados de 14 de janeiro a 10 de fevereiro e comparados com os vigentes de 14 de dezembro de 2005 a 13 de janeiro de 2006. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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