| 11/02/2006 00h00min
Os países muçulmanos na Organização das Nações Unidas (ONU) pretendem incorporar uma cláusula contra a blasfêmia nos estatutos do novo Conselho de Direitos Humanos, por causa da controvérsia iniciada pelas caricaturas sobre o profeta Maomé. Os 191 países da Assembléia Geral negociam uma resolução que estabelece a criação, a composição e as funções de um Conselho de Direitos Humanos que substitua a atual e desprestigiada Comissão de Genebra.
Nas discussões, os 57 países que integram a Organização da Conferência Islâmica (OIC) pediram a inclusão de um parágrafo para "prevenir casos de intolerância, discriminação, incitação ao ódio e à violência, gerados por ações contra as religiões e as crenças". Fontes diplomáticas afirmaram que nem a ONU nem os países ocidentais receberam favoravelmente a idéia de introduzir um item sobre o respeito à religião, por considerar que já está presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A criação de um Conselho de Direitos Humanos faz parte do pacote de reformas da ONU aprovado pelos chefes de Estado e de governo na cúpula mundial de setembro passado. AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.