A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) solicitou hoje que as autoridades nigerianas "detenham de forma imediata o transporte de aves para controlar a epidemia" de gripe aviária.

Além disso, pediu aos países fronteiriços com a Nigéria (Benin, Camarões, Chade, Gana, Níger e Togo) que aumentem seus controles sanitários.

Em comunicado assinado conjuntamente com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a FAO lembra que o vírus da gripe aviária é altamente patogênico e se propaga freqüentemente através do movimento das aves infectadas.

A proibição de transporte inclui também "a importação e o comércio de gado ou produtos derivados de gado, além dos avícolas".

As duas organizações solicitaram às autoridades veterinárias da Nigéria que encerrem de imediato os mercados avícolas nos Estados de Kaduna e Kano, assim como nas regiões limítrofes, para evitar uma posterior propagação da mortífera epidemia.

Entre as medidas prioritárias estão incluídas o sacrifício dos animais – segundo normas da OIE – onde tenham acontecido focos e nos limites, campanhas de vacinação ao redor das zonas infectadas e o controle de pessoas e gado que entrem ou saiam das zonas infectadas, através da desinfecção, da higiene e das práticas adequadas nas fazendas.

Somente devem ser usadas vacinas que cumpram com as normas internacionais de qualidade fixadas pela OIE. A FAO e a OIE enviarão uma missão conjunta à Nigéria nas próximas 48 horas para reforçar a equipe veterinária da FAO que já se encontra no local. A missão tem como objetivo avaliar a situação e assessorar sobre as medidas urgentes que devem ser tomadas.

AGÊNCIA EFE