| 09/02/2006 01h06min
A China confirmou hoje o 11º caso de gripe aviária em humanos, numa fazendeira de 26 anos da província de Fujian, no sudeste do país. Ela está hospitalizada em estado grave, mas estável. Com este são 11 os casos de gripe aviária em humanos na China. Além disso, trata-se do sétimo entre mulheres ou crianças, todos por contágio direto de aves. Sete pessoas já morreram.
A mulher, de sobrenome Lin, mostrou sintomas de febre e pneumonia em 10 de janeiro, e testes deram positivo para o vírus H5N1, tanto no centro provincial para prevenção e controle de doenças de Fujian, como no nacional.
O Ministério da Saúde informou hoje que o contágio de Lin, o segundo em Fujian – o primeiro foi em outra mulher, que morreu –, se ajusta aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a gripe aviária, detectada em aves domésticas na zona onde reside. Todas as pessoas que tiveram contato próximo com Lin estão sob observação médica, mas até o momento não foram registrados sintomas anormais, acrescentou o Ministério.
Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde informou da sétima morte na China por gripe aviária, uma mulher de 29 anos que trabalhava em um mercado de aves na cidade de Jinhua, da província de Sichuan, no sudoeste. Cinco jovens mulheres, uma menina de 10 anos e um homem da província de Jiangxi, no leste, integram a lista das sete vítimas da gripe aviária na China, sempre por contágio de aves.
O vírus, que causou a morte de 140 milhões de aves na Ásia e de 85 pessoas na Turquia, China, Camboja, Tailândia, Vietnã e Indonésia, pode se transformar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), numa pandemia capaz de matar milhões de seres humanos caso haja uma mutação, o que tornaria possível uma transmissão entre eles.
Embora o vírus seja endêmico entre aves na Ásia há dois anos, a China não registrou casos humanos até o fim de 2005, ano em que foram detectados 31 surtos em aves. Em 18 de janeiro, o Fórum de Doadores de Pequim reuniu promessas num total de US$ 1,9 bilhão em doações e empréstimos para lutar contra a doença, 20% mais que o solicitado pelo Banco Mundial (BM) - o que reflete o alerta mundial para este problema.
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