| 08/02/2006 13h25min
O mercado financeiro começou o dia com desempenho negativo, mas mostra que não tem força para uma correção forte. O dólar à vista, que chegou a subir 0,87%, encerrou a manhã estável, cotado a R$ 2,186 na compra e R$ 2,188 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o período em baixa de 0,74%, depois de ter caído até 1,04%.
As correções são comandadas pelo cenário internacional, com destaque para as quedas das bolsas asiáticas, que influenciaram negativamente as européias. As bolsas americanas iniciaram o dia em alta, mas ainda estão sujeitas à volatilidade. As preocupações nos Estados Unidos giram em torno de incertezas quanto ao desempenho da economia e quanto à política monetária, entre outros pontos. Com isso, há intensa instabilidade no mercado de títulos americanos nos últimos dias.
O Banco Central continua a comprar dólares nos mercados à vista e futuro, mas pouco tem influenciado na formação dos preços. Com os juros altos e o risco-país nos menores patamares de sua história, o ingresso de recursos externos ao país continua a acontecer. Por conta disso, os analistas afirmam que a tendência do dólar ainda é de baixa.
Na Bovespa, os analistas afirmam que ainda há "gordura" para queimar, e que a tendência é de as ações voltarem a subir, assim que o cenário externo melhorar.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, o destaque negativo está com as ações do setor de siderurgia e mineração. As maiores baixas são de Vale do Rio Doce ON (-3,09%), Arcelor Brasil ON (-2,99%) e Gerdau PN. Os papéis repercutem o mau desempenho de outras ações do setor no mercado internacional. As maiores altas do Ibovespa são de Cesp PN (+6,73%) e Tim Participações ON (+3,50%).
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