Pode ter sido o tempo nublado e o horário do jogo, às 18h, em vez de 17h. Ou a promessa de um grande duelo, onde o Metropolitano poderia encaminhar sua classificação à segunda fase do Catarinense e até quebrar a invencibilidade do rival e vizinho Brusque. O fato é que o Estádio do Sesi lotou e, se não faltou público, também não faltaram gols: os 2 a 2 classificaram o Verdão e mantiveram o Brusque invicto.

Uma hora antes do jogo começar, as arquibancadas do Sesi já estavam praticamente cheias. A torcida visitante, empolgada pela campanha do Brusque, também apareceu e fez barulho. Em campo, 22 jogadores dispostos a fazer valer tantos ingressos. O time da casa começou melhor, mas perdeu suas chances e viu o Brusque fazer o primeiro gol com o meia Marcelinho.

O técnico Mauro Ovelha mexeu no intervalo e viu o Verdão melhor, bem rápido. Logo no começo do segundo tempo, Richardson sofreu pênalti, cobrou e empatou. Mas a zaga verde deu bobeira, Marcelinho colocou a bola na trave e o zagueiro Diego só empurrou para a rede. Em seguida, Tota empatou e enlouqueceu os torcedores. E quase que o Metropolitano arranja tempo para acabar com a invencibilidade do Brusque. Aos 47, Jadson arriscou, mas a bola encontrou o travessão.

Em seguida, uma briga que começou com João Rodrigo e Giba, depois deste fazer falta em Richardson, envolveu quase todos os jogadores dos dois times. Sobraram sopapos, deixa-disso e quatro jogadores acabaram expulsos: João Rodrigo e Viton, pelo Metropolitano, e Anderson e Giba, pelo Brusque. O árbitro João Fernando da Silva não arriscou e encerrou a partida sem o apito final.