| 31/01/2006 13h30min
Com base no monitoramento e na vigilância relativa à avicultura realizada em 2005, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que inclua o Estado da Bahia na zona classificada como livre das doenças de New Castle e Influenza Aviária. O objetivo, segundo o diretor-geral da Adab, Luciano Figueiredo, seria a abertura dos mercados internacionais para a exportação dos produtos avícolas baianos.
O Estado possui hoje um plantel de aproximadamente 30 milhões de aves e a Adab monitora 693 estabelecimentos avícolas, todos cadastrados e georeferenciados. No ano passado foram realizadas 1.207 visitas a criatórios e abatedouros frigoríficos, não sendo identificada presença de nenhuma enfermidade.
Desde 2004 a Bahia foi incluída no estudo de vigilância ativa para as doenças de New Castle e Influenza Aviária, tendo enviado até então, 23.116 amostras para o Laboratório Nacional de Referência Animal de Campinas.
– Agora, todos os exames já podem ser analisados no Laboratório de Sanidade Avícola da Universidade Federal da Bahia, que foi inaugurado em dezembro e é o primeiro do norte-nordeste credenciado pelo ministério – lembrou Figueiredo.
No último mês de novembro o Estado realizou levantamento sorológico para a pesquisa de atividade viral da Influenza Aviária na localidade de Mangue Seco, ponto estratégico para o monitoramento de aves migratórias. Na ocasião, foram colhidas 608 amostras em 39 propriedades.
– A Bahia é hoje um dos mais importantes pólos avícolas do norte e do nordeste, produzindo com qualidade sanitária e está apta a exportar carne de frango – afirmou o diretor.
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